Dia 28 de maio será celebrado o Dia Nacional de Luta pela Redução da
Mortalidade Materna. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a
morte materna é a morte de uma mulher em decorrência de problemas
ligados à gravidez ou por ela agravados, ocorridos no período da
gestação ou até 42 dias após o parto.A data é considerada importante e veio para mostrar a realidade do
país, onde ainda é grande o número de mulheres que morrem por problemas
ocorridos durante a gravidez, o parto e o pós-parto, ou por complicações
de um aborto inseguro.
Entre as causas mais freqüentes de mortes maternas estão as doenças
hipertensivas da gravidez, hemorragias, infecções puerperais e aborto.
Tendo vista, que a má qualidade de vida dos contextos familiares, onde
ocorre a maioria dos óbitos maternos, a violência doméstica, o
analfabetismo e a baixa renda indicam sua relação com a desigualdade
social e de gênero.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2005 a razão de mortalidade
materna foi de 74,7 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Na Bahia, de
acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), a
Secretaria Estadual de Saúde divulgou que a razão de morte materna foi
de 68,7. Em Salvador, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, em
2007 a taxa foi de 42,0.Os desafios para a redução da mortalidade materna.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB/BA) e coordenadora da Bancada
Feminina da Câmara dos Deputados acredita que o grande desafio é
assegurar que o Estado brasileiro assuma as políticas que garantam a
saúde integral da mulher. Para a deputada, lidar com o tema do aborto no
combate à mortalidade materna é uma das principais lutas na redução da
mortalidade materna. De acordo com Alice, é necessário tratar do objeto
relacionado à subnotificação da morte de mulheres por aborto provocado
no Brasil porque não há a descriminalização do aborto.
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