A Infantaria é a mais antiga arma do Exército
e geralmente dotada dos maiores efetivos, formada por soldados que
podem combater em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições
meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte
para serem levados à frente de combate. Sua principal missão é
conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade de progredir em
pequenas frações, de difícil detecção e grande mobilidade. A infantaria
contemporânea frequentemente emprega o princípio de Fogo e movimento para atingir uma posição dominante em relação àquela do inimigo.
A Infantaria moderna segue uma organização que divide as tropas de
infantes agrupando-os em unidades chamadas de divisões, brigadas,
batalhões, companhias e pelotões.
A infantaria com seus combatentes, os infantes, desde a antiguidade, sempre foram a principal força combativa de um exército. Uma notável exceção foram as sociedades nômades, como os hunos ou mongóis, que lutavam basicamente com soldados montados a cavalo.
A infantaria tradicional teve suas origens nos combatentes gregos e
romanos, que lutavam em grupos compactos, armados de espadas e lanças e
protegidos por couraças e elmos metálicos.
A legião romana aperfeiçoou a organização da infantaria em unidades e
subunidades, o que hoje é base da organização dos exércitos modernos.
Uma legião era dividida em dez cortes, por sua vez divididas em um
número variável de centúrias, que eram compostas por cerca de cem homens
cada. Ao total, a variar em função do período histórico, a legião
romana podia ter entre 3 mil a 6 mil homens.
Com o surgimento das armas de fogo, ao final da Idade Média,
a infantaria passou a ter organização tática e emprego diferente, sendo
empregada em linhas contínuas de atiradores, lado a lado que se
contrapunham à outra linha, em frente, do inimigo. Como as armas da
época, os mosquetes e arcabuzes,
tinham uma cadência de tiro muito lenta, os atiradores eram
complementados por outras tropas armadas com armas brancas, longas
lanças, chamadas piques. Com o passar do tempo as armas de fogo foram
sendo aperfeiçoadas e os piqueiros foram desaparecendo gradualmente,
sendo que o seu papel foi substituído pela baioneta, uma lâmina afiada que é adaptada na boca dos fuzis e serve para o combatente proceder o combate corpo-a-corpo.
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