As
mulheres negras da diáspora africana celebram 25 de julho, Dia
Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, como
símbolo de união e de reconhecimento mundial de suas vidas
guerreiras, combativas e imprescindíveis à construção de um mundo
solidário, multiétnico e pluricultural. Estas mulheres negras têm,
em comum, vidas marcadas pela opressão de gênero, agravadas pelo
racismo e pela exploração de classe social.
O
aprofundamento da aliança entre as mulheres negras da diáspora
deu-se em 2001, durante a III Conferência Mundial Contra o Racismo,
a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de
Intolerância realizada na África do Sul. Neste cenário, a
Articulação de Organizações Não-Governamentais de Mulheres
Negras Brasileiras desempenhou um importante papel, reunindo
organizações de mulheres negras de diferentes pontos do país e
destacando-se na construção de propostas para a Conferência.
O
Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha é
mais do que uma data comemorativa, representa a luta pelo
empoderamento das mulheres negras fora da África. Um mundo novo só
será possível, quando as diferenças forem vistas como riquezas e
não consideradas como sinônimo de inferioridade.
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